sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Festas de final de ano!


Novembro me lembra que logo depois vem dezembro, e dezembro me lembra que além do vestibular, têm as malditas festas de final de ano... Em particular, eu odeio o Natal. Não tenho nenhuma lembrança legal do Natal, também nenhuma catastrófica, mas posso dizer que quando chega o dia 24 eu fico louca para chegar logo o dia 26, e quando esse chega eu fico esperando o dia 2! Passagem de ano também é sempre a mesma xaropada. Eu não tenho saco pra essas coisas. Casa lotada, todo mundo fuçando em tudo, comida à doidado, os parentes mais chatos reunidos. É demais pra uma pessoa só. Pelo menos é só uma vez no ano essa tortura real!


Bom, de qualquer forma, se não pode derrotá-lo una-se à ele, não é isso?? No meu caso, eu tento tirar o lado bom do Natal, que é, além de férias, os presentes!! Ahh... os presentes tão sonhados! Então, esse ano eu já fiz minha lista de presentes de Natal! Vamos ver se eu vou ganhar pelo menos um dos pedidos rs!


1. "Cem Anos de Solidão" - Gabriel Garcia Márquez
"Publicado em 1967, a incrivel e triste historia dos Buendia - a ""estirpe de solitarios"" para a qual nao seria dada ""uma segunda oportunidade sobre a terra"" - e a obra-prima do escritor colombiano, nascido em 1928 e vencedor do Nobel de Literatura de 1982."

2. "O Amor nos tempos do Cólera" - Gabriel Garcia Márquez
Um homem se apaixona pela tranca de uma menina de familia. O idilio dura algumas cartas, mas ao conhecer seu admirador, a moca rejeita-o e casa com outro. O amor, porem, persiste e dura a vida inteira. Nesta fabula de realismo-fantastico, Gabriel Garcia Marquez mostra que a paixao nao tem idade.

3. "A Paixão segundo GH" - Clarice Lispector
Um inseto apanha a personagem em meio a sua rotina civilizada, entre os filhos, afazeres domesticos e contas a pagar, e a lanca para fora do humano, deixando-a na borda do coracao selvagem da vida.

4. "Grandes Esperanças" - Charles Dickens
Charles Dickens é um dos mais célebres romancistas ingleses. É também o mais típico da Inglaterra vitoriana. Criou uma prosa original, rica de símbolos, e viu-se cercado da fama de reformador por ter narrado os horrores dos asilos, escolas e prisões da época. Sua obra, impregnada de mistérios, tem afinidades com o romance gótico e constitui um vasto painel melodramático da Londres industrial de 1830-1850.A postura essencialmente sentimental de Dickens expressou-se com muita nitidez em seus contos de Natal, publicados e lidos no mundo inteiro.Em 1861 Dickens publicou o mais equilibrado de seus romances; Grandes Esperanças. A obra foi inspirada em sua experiência amorosa com a atriz Ellen Ternan, com a qual rapidamente se decepcionou. 'Grandes esperanças' é uma de suas obras-primas. Dickens acreditava, como todo inglês médio da época, na imutabilidade da hierarquia social e condensou no destino de Pip - principal personagem da obra - sua própria experiência - os perigos de uma ascensão social demasiado rápida.

5. "Ensaio sobre a cegueira" - José Saramago
O Ensaio sobre a cegueira é a fantasia de um autor que nos faz lembrar "a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam". José Saramago nos dá, aqui, uma imagem aterradora e comovente de tempos sombrios, à beira de um novo milênio, impondo-se à companhia dos maiores visionários modernos, como Franz Kafka e Elias Canetti. Cada leitor viverá uma experiência imaginativa única. Num ponto onde se cruzam literatura e sabedoria, José Saramago nos obriga a parar, fechar os olhos e ver. Recuperar a lucidez, resgatar o afeto: essas são as tarefas do escritor e de cada leitor, diante da pressão dos tempos e do que se perdeu: ""uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos".

Um comentário:

"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." (Clarice Lispector)